“Loucura, já não sois o objeto do elogio ambíguo em que o sábio instalou a caverna
inexpugnável de seu medo. Se ali, afinal, ele não está muito mal instalando, e porque o agente
supremo que escava desde sempre suas galerias e seu dédalo e a própria razão, e o mesmo
Logos a que ele serve.”
Lacan J., “A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud”. Escritos, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1998, p. 531.